Armadilhas,
Sempre bem arquitetadas
Iludem os sentidos
Ofuscam a luz
E escondem as verdades.
Presa a presa
Rendida ao seu caçador
Gasta suas garras
Sem sucesso em seu labor.
Cansada e já sem forças
Grita e se debate
Mas presa, permanece em sua dor
E desiste do embate.
Rendida pela fadiga
Presa, espera a morte
Numa luta sem arranques
Apenas lida com sua falta de sorte.
Resignada em cativo
Numa permanência conveniente
A presa esquece-se da morte
E resolve arriscar nova sorte.
Do cativeiro à fuga
É lançada à sorte
A presa à procura
Encontra vida ou morte.
Maridelza Batista Gomes.
Maridelza Batista Gomes.
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